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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Roseana Sarney ganhou a presidência da Assembleia, mas vai exonerar José Marcio Leite?

Não concordo com o que postou o assessor-blogueiro Caio Hostilio, em seu perfil no Facebook e em seu próprio blog. Roseana Sarney não perdeu a presidência da Assembleia Legislativa. Ela ganhou!

Ganhou por ter sido eleito um candidato do Governo, e não um da oposição. Ganhou por ter sido eleito um candidato dela... Ou alguém duvida disto?

Diga tchau, Ricardo!
Se Ricardo Murad fosse o candidato de Roseana - ou do Governo, como queiram - a governadora teria entrado na disputa, em favor deste. Porém, quis passar a ideia que não se envolveria, mas todos sabemos da verdade: RICARDO MURAD ERA CANDIDATO DELE MESMO, SOMENTE.

Agora, o mais interessante de toda a Eleição da Assembleia Legislativa é que o atual secretário de Saúde, José Marcio Leite, corre o risco de sair humilhado, posto que Ricardo já se auto-convidou para assumir a Secretaria.

Perde Roseana Sarney se nomear Ricardo Murad como secretário de Saúde, pois mal tendo sido reempossado à Pasta, José Marcio Leite já teria de ser exonerado - ou retornar à assessor adjunto, tanto faz.

O certo é que, de presidente "eleito", Ricardo passou agora a um pedinte, pois está nas mãos de Roseana Sarney a vida política de Ricardo Murad: atende seu desesperado pedido, digo, auto-convite de voltar à Saúde, ou coloca-o em seu devido lugar de APENAS deputado, seja lá como este conseguiu ser eleito.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O oportunismo de Flávio Dino

É oportunismo, sim!

Votei em Flavio Dino, mas não tenho concordado com esse oportunismo por parte dele. A coisa ficou tão sem medida que Flavio Dino já se confunde todo e sai com essa de “derrotamos o atraso no Brasil”.

Que derrota, cara pálida?

Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil. E se Dilma ganhou, e esta é a continuação do governo Lula, como é que alguém que diz que a apoia poderia dizer uma asneira dessa? Paradoxal, não!?

Vitória seria a palavra-chave correta para os que apoiaram Dilma Rousseff, não derrota.

Não, não. Não foi um ato-falho de Flavio Dino – ou de Márcio Jerry, sei lá! – espalhar essa pérola. É oportunismo tresloucado, mesmo.

A verdade é que, após a derrota – aqui, sim, houve – nas urnas, Flavio Dino entrou em um desespero tão doentio de continuar a ser “o novo”, “o representante máximo” – quando não, único – da “oposição maranhense”, que em tudo se aproveita para sustentar-se em meio aos que não votaram em Roseana Sarney para governadora do Maranhão.

Pensa Dino que usar o Twitter diariamente para chamar o governo Roseana Sarney de oligarquia ficha suja garantirá sua eleição para prefeito em 2012, quem sabe. Lá, Flavio Dino pode ganhar RTs e seguidores com isso, mas não se traduzirá em votos e esqueceram de dizer isto a ele. O mesmo vale para um possível projeto ao governo do Maranhão, em 2014.

Completamente obcecado pelo poder, Flavio Dino tem criado situações ridículas para não sair da mídia. Diariamente tenta passar a idéia de que é perseguido, e não esse menino chorão e aproveitador.

Ah, é! Lembrando do que disse o Lula, talvez, se tivesse enxugado os olhos, Dino teria sido inteligente, dizendo apenas isto: “vencemos no Brasil!”.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Maranhão cansou. É #ForaRoseanaSarney


Há muito venho alertando o que a oposição maranhense não enxerga: a candidatura de Roseana Sarney é frágil e, muito diferente do que apontam as pesquisas eleitorais, Roseana não se elegerá.

Desde o início, quando Ricardo Murad tentou desvirtuar o #ForaRoseanaSarney, grito dito pelo povo do Maranhão e não por algum candidato, isto ficou claro: o #ForaRoseanaSarney incomodou.

Por quê? Simples. Roseana Sarney, Ricardo Murad e, principalmente, Duda Mendonça sabem que é este o real desejo do povo do Maranhão.

E isto ficou ainda mais evidente agora, quando, em seu programa eleitoral de TV, a candidata Roseana Sarney tentou instalar o medo e a intriga no coração do já sofrido povo maranhense.

Forjando ataques ao Estado- e feitos pelo próprio maranhense, pasmem. - foi tentado passar a imagem de que o movimento criado é baixo, apelativo e preconceituoso.

Pensando ser espertos, nada falaram sobre o #ForaRoseanaSarney, passando apenas a idéia de que um movimento contra o Maranhão está sendo formado por internautas. Além de mentir e esconder, erraram feio.

Roseana Sarney não usaria o espaço que tem no programa eleitoral de TV à toa. Sua candidatura está abalada pelo grito #ForaRoseanaSarney, o que levou a sua equipe de marketing - que, pelo visto, nada conhece de internet - à criar este vídeo tosco e denunciante do total desespero.

Contratado ao custo de R$ 12 Milhões, Duda Mendonça não contava com a força da internet. No máximo, acreditava ele que os poucos que tem acesso à rede não passariam dos 140 caracteres do Twitter, onde o #ForaRoseanaSarney começou. Errou novamente.

O #ForaRoseanaSarney cresceu, não se resumiu à internet, tomou força e chegou ao interior do Estado - local onde poucos tem acesso à rede, diga-se - conclamando o povo do Maranhão à libertação. E o povo, claro, aderiu ao movimento.

Mesmo sabendo que a maioria dos veículos de comunicação do Estado, vendidos e calados, pouco tem publicado sobre o movimento, passeatas estão sendo organizadas; em poucos dias, os novos caras pintadas estarão nas ruas numa só voz: #ForaRoseanaSarney.

E como foi dito logo no início, a candidatura de Roseana Sarney é frágil, frágil. Não enxerga quem não quer.

Agora, para quem ainda duvida - como duvidou o Duda Mendonça, esclareço: o sentimento de indignação e mudança é maior que 140 caracteres. O #ForaRoseanaSarney chegou às ruas de todo o Maranhão e, certamente, chegará também às urnas.

O Maranhão cansou. É #ForaRoseanaSarney.

sábado, 4 de setembro de 2010

#ForaRoseanaSarney

Expressando meu sentimento e da maioria dos maranhenses, cansados de tanto escândalo do grupo que domina o Maranhão há mais de 40 anos e ninguém faz nada, num basta, resolvi gritar, no Twitter, um #ForaRoseanaSarney.

Sou maranhense, eleitor pensante, conheço a pobreza de meu Estado, nunca vi tanto cinismo e engodo como nos programas eleitorais da Roseana Sarney, e sei que o desejo de tirá-la do poder não é somente meu.

Aqui, a governadora e candidata a reeleição não está nem aí se o Maranhão tem os piores índices do país.

Ficha Suja, Roseana traz para si a absoluta ausência de culpa, ainda que não dê a mínima para a coisa pública.

O Maranhão é o Estado mais pobre e desvalido da União, porém, ou os eleitores de Roseana Sarney têm razões que a própria razão desconhece, ou as últimas pesquisas eleitorais que a colocam à frente dos outros candidatos são tão cheias de farsa e mentira quanto as promessas que a candidata faz em época de eleições.

E falando em promessas mentirosas, estas, em tempo de campanha política, é o que não faltam à Roseana Sarney: estrada fantasma de Paulo Ramos-Arame; Fábrica de Confecções de Rosário; Pró-Saude; indústria de pesca no litoral maranhense; colocar o Maranhão no competitivo mercado aéreo-espacial mundial; Distrito Industrial no campo de Perizes; construção de 71 hospitais...

Sabedora da inelegibilidade da candidata, a vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda-feira, 30 de agosto, um parecer contra a candidatura de Roseana Sarney para o governo do Maranhão. Neste mesmo dia – e num posterior, este assunto tomou conta de boa parte da mídia nacional e, principalmente, do Twitter, no Maranhão. Resolvi então criar o movimento #ForaRoseanaSarney.

Todos os grandes veículos de comunicação do Brasil e do mundo estão de olho no principais assuntos do Twitter. Foi pensando nisto - e na indignação minha e de todos os maranhenses - é que criei o #ForaRoseanaSarney para conquistar uma posição no Trending Topics Brasil. Como a maioria dos veículos de comunicação do Maranhão se calam ou se vendem, resolvi chamar a atenção da imprensa nacional para o que realmente o povo deseja, desmentindo todas as pesquisas eleitorais para o governo do Maranhão.

Com uma campanha eleitoral milionária, Roseana não contava com a força da internet. Seu choro e esperneio levou o não-sabe-onde-fica, Ricardo Murad, cunhado que já falou coisas impublicáveis a respeito da candidata, a mostrar o quão frágil é a candidatura da chamada "A Branca". Num tweet de claro desespero, o também candidato à alguma coisa falou bobagens e atribuiu o #ForaRoseanaSarney ao candidato Flavio Dino. Melhor seria ter ficado calado.

Hoje, o grito de libertação #ForaRoseanaSarney ganhou força nacional, virou mobilização social, ganhou até camisa, e vai varrer do mapa, aposentando de vez da vida pública brasileira, um dos maiores vermes da nossa história.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Manifesto contra os Atos Secretos e a Corrupção no Senado

Estarrecidos, assistimos mais uma vez a depredação da instituição republicana estampar as capas dos jornais: trata-se, novamente, da mais nova expressão do patrimonialismo na política brasileira.

Não obstante, muito espanto causa a postura inerte da sociedade civil diante desses fatos.

Por que não se escandaliza o cidadão ao ver a sua coisa – ora, sua coisa enquanto genuína expressão do espírito republicano – ser apossada por aqueles que os deviam representar, mas que acabam por sobrepor os interesses particulares e partidários, em detrimento aos institucionais?

A reincidência de escândalos tem feito com que a arte de fazer política, algo visto com admiração desde a cultura grega, passe a ser encarado como algo digno de escárnio.

Escândalos como estes, tão recorrentes no cotidiano político brasileiro, nada mais são do que um reflexo de um vício estrutural que se arrasta por toda formação histórica deste País.

As regras do nosso jogo democrático estão distorcidas de modo a favorecer o pequeno grupo que se apodera da máquina pública.

Questões tão atuais como nepotismo, apropriação de recursos públicos e negociação de cargos são genuínas expressões de um passado coronelista, incapaz de dissociar as esferas pública e privada.

Ora, apenas será possível vislumbrar uma atuação política mais séria, comprometida e representativa por meio do aperfeiçoamento das regras que dirigem nosso sistema democrático.

Postergar a discussão acerca da Reforma Política, esquivar-se de alterar os pontos estruturais por ela versados, é uma absoluta irresponsabilidade, e, por quaisquer motivos que sejam, somente contribui para o aprofundamento dessa crise a que assistimos.

Desta vez, há uma Casa assolada em denúncias de corrupção. Mau uso do recurso público; edição de atos não publicados que nomeiam e destituem funcionários, elevam e reduzem vencimentos; favorecimento de parentes; distorções em prestações de contas etc.

Mais um episódio na política brasileira que demonstra a carência da ética e da seriedade na condução da gestão pública.

É tênue a distinção entre a mera expiação de culpa e a efetiva responsabilização dos culpados. Naturalmente, a atual crise política que se instaurou nas instituições – em tese republicanas - não se personifica na figura de um só senador.

Entretanto, que não se use tal argumento para que o senador passe incólume frente aos atos que cometeu – não se trata de eleger um bode expiatório, mas sim procurar responsabilizar e sancionar aqueles que, de fato, tenha incorrido no ilícito.

Diante de tantas questões a serem apuradas, torna-se insustentável, e portanto duvidosa, que, sob a atual direção, as respectivas investigações se dêem de modo a garantir-lhes sua lisura.

O blogueiro-signatário deste repudia que se gira o dinheiro público por meio de atos clandestinos; repudia que se use a prerrogativa de representante do povo para satisfação de interesses particulares, ou favorecendo terceiros que lhe sejam próximos; repudia que argumentos como governabilidade ou alianças partidárias eleitorais sejam levados exclusivamente em conta na tomada de decisões políticas – interesses meramente partidários não devem ser motivadores de posicionamentos políticos frente aos escândalos aos quais assistimos; e, por fim, repudia a imoralidade com a qual a política vem sendo levada no País.

Exige-se dos que fazem as leis sejam os PRIMEIROS a cumprí-las com honestidade de propósitos e eficiência prática.

Orientado pela idéia de um Estado Democrático de Direito que tenha como base um modelo representativo e republicano de governo, de que tanto se carece em tempos recentes neste País, o signatário não poderia permanecer inerte diante de todo esse desrespeito para com a coisa pública.

Assim, exige que todos esses atos devem ser devida e seriamente apurados. Mas, para garantir a lisura desse processo, não há condições de que se mantenha a atual direção no decorrer das investigações.

Assim, clamamos que os fatos sejam apurados e se responsabilizem os culpados. É preciso que a sociedade civil se mobilize contra qualquer desvirtuamento das instituições democráticas.

Exigimos, então, ética, moralidade e espírito republicanos, valores estes que nunca deveriam ter sido esquecidos no cenário político nacional.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Pela Contra-Reforma: não ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

No dia 29 de setembro de 2008, durante sessão solene em comemoração ao centenário do falecimento de Machado de Assis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assassinou o povo letrado de seu país, determinando, em Decreto, a implementação do famigerado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.

A nova ortografia entrou em vigor no Brasil no dia 1º de janeiro, deste, mas a ortografia atual continuará válida até o dia 31 de dezembro de 2012.

Como única defesa, o sentimento de unidade é o grande motivador dessa Reforma. Agora, o registro escrito do Brasil vai igualar-se com a dos outros sete países: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Portugal; cujo idioma oficial é o português.

Todavia, essa tentativa de uniformização da Língua Portuguesa vai de encontro à marcha evolutiva natural que toda língua manifesta. Pois, o Português brasileiro vem a ser bem diferente do de Moçambique, que por sua vez o é do de São Tomé e Príncipe, e entre os restantes países lusófonos com relação um ao outro.

A meu ver, é uma lástima vergonhosa simplesmente defenestrarmos séculos de evolução de nossa língua pátria juntamente com a nossa identidade nacional.

Fora que - muito diferente do que grande parte já defende - a mudança ortográfica não facilitará a vida de alguém que não sabe escrever. Ignorância se cura com aprendizado.

Está claro que a queda do trema nos hiatos átonos, a extinção do acento em ditongos, ou se a palavra que tinha hífen deixa de tê-lo não facilitará substancialmente o aprendizado da língua. O que faz uma língua ser "culta e bela" não é a mudança de regras em si, é sim o quanto se fala e escreve brilhantemente com ela.

O Saramago pediu que, a essa altura da vida, não o importunassem com novas regras. Não sou tão velho quanto ele e nem tão talentoso, mas digo a mesma coisa.

Antes eu propunha a Campanha Nacional da Boçalização. Proponho agora a Contra-Reforma: que todos não mudem a escrita, que todos continuem a escrever sem mudanças.

Vale lembrar, também, que, independentemente de saber se a nova ortografia é linguisticamente melhor, ou se há vantagens políticas numa ortografia unificada com o Brasil e os outros países lusófonos, a questão fundamental não parece ter sido discutida.

Na verdade, a grande discussão seria: até que ponto faz sentido legislar sobre a língua?

Há três questões quanto ao Acordo Ortográfico que importa distinguir:

O primeiro é que um acordo ortográfico feito num país é inteiramente distinto de um acordo ortográfico que visa unificar as ortografias de diferentes países. Posto isto, há três razões contra a pretensa unificação ortográfica da língua portuguesa:

Primeiro: não há harmonia ortográfica nos países de língua inglesa, francesa ou espanhola;

Segundo: o acordo não unifica as ortografias, pois os portugueses continuariam a escrever "facto" e "género", e os brasileiros "fato" e "gênero";

Terceiro: mesmo que unificasse a ortografia, o acordo não unificaria o léxico, a sintaxe ou a semântica. No Brasil os autocarros chamam-se "ônibus" e os comboios "trens", e muitas mais variações semânticas existirão, e ainda bem, no português cabo-verdiano, angolano etc.

Em conclusão, o acordo pretende-se unificador, mas nada unifica.

A segunda questão é a mais importante: legislar sobre a ortografia é uma mania centralista inaceitável. A ortografia deve ser abertamente coordenada por todos os que a usam, como acontece com o léxico, a fonética, a gramática, a sintaxe e a semântica, e não por algumas pessoas que se outorgam o direito legislar sobre ela.

Onde não é preciso legislação deve-se fazer silêncio legislativo. Os angolanos sabem decidir como querem escrever as suas palavras, que são também nossas, assim como os brasileiros ou os portugueses, sem qualquer necessidade de legislação.

A terceira questão é saber se valeria a pena uma reforma ortográfica na Língua Portuguesa, independentemente de ser unificadora ou não. Esta questão depende da segunda. Há a tendência antidemocrática para pensar que reformar a ortografia equivale a legislar sobre a ortografia. Isto é falso. Introduziram-se muitas palavras recentemente no léxico português sem qualquer necessidade de legislação, como "lóbi", "dossiê" ou "robô".

Se a ortografia precisar de reforma, esta surgirá naturalmente nos dicionários, livros, gramáticas e jornais. Se não precisamos da força da Lei para passar a escrever "dossiê" em vez de dossier, também não precisamos dela para passar a escrever "voo" em vez de "vôo".

Felizmente, não é hoje possível mudar artificialmente a ortografia. Esse gênero de idiotice era possível quando só dez por cento da população sabia ler, e ainda menos escrevia regularmente, quando havia apenas cinco jornais, cuidadosamente vigiados pelo Estado, quando não havia internet e quando se publicava por ano o mesmo número de livros que se publica hoje num mês.

O acordo foi ratificado pelo Brasil, mas ninguém o usa nem vai usar. Tal como a última reforma ortográfica alemã caiu em saco roto, também qualquer reforma ortográfica portuguesa será pura e simplesmente ignorada pela maior parte das pessoas que publicam livros, artigos, romances, contos, poemas e idéias na internet, nos jornais, nos livros acadêmicos, escolares ou populares.

E por falar em internet, acuso que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ainda não avisou à Microsoft sobre o Acordo Ortográfico. Tentei desautomatizar a colocação dos acentos e do trema, mas o corretor ortográfico do Word ainda não foi atualizado.

E isso faz com que meu primeiro texto do ano seja escrito de forma incorreta, tal qual escreve o presidente citado acima, que assinou o tal decreto.

Quer dizer; caso esse analfabeto saiba escrever algo, claro.

quarta-feira, 26 de março de 2008

A estupidificada e silente juventude estudantil maranhense

Protesto estudantil
Fisgado pelo texto Estudantes vão "desinfetar" Palácio dos Leões com creolina por causa da visita de Hugo Chávez ao MA, no blog do jornalista Décio Sá, aproveito aqui para manifestar o que penso sobre certas linhas de raciocínio das lideranças e entidades de movimentos de juventude e estudantil do Maranhão:

Nossa atual geração de militantes e dirigentes de movimentos de juventude e estudantis, em especial a de São Luís, transformou-nos numa província sob o império da idiotia.

Opaca e intelectualmente espúria, a juventude estudantil maranhense, palhaça como é, promete usar, como sempre, o famigerado nariz de palhaço, em forma de protesto contra vinda do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao estado do Maranhão.

Claro que não estou fazendo continência à vinda desse destruidor de país - que é o presidente venezuelano - ao estado. Longe disso. Mas acho, no mínimo, despropositado o motivo que levou o movimento estudantil a querer entrar em protesto.

Absorto em sua cegueira mental, o governador Jackson Lago praticará mais uma chanchada contra a educação maranhense, implantando, no Maranhão, o programa ‘Yo si Puedo’, do governo Chávez; e essa casta amoral, que hoje está sob os auspícios do próprio Governo, prefere continuar na volúpia doentia de desonrar os palhaços, coitados; e assistir a esse adultério lamentável de País e Estado.

O ‘Yo si Puedo’ é uma versão cubana do tele-ensino; implantado no governo Roseana Sarney, e apropriado pela Venezuela. Aliás, quem não se lembra do tele-ensino sendo duramente criticado e usado como discurso de campanha, por Jackson Lago?

Creio que nossa juventude estudantil não lembra! Na verdade, ela não sabe é de nada... A verdade é que esse bando de malandros, quando resolve se levantar em protesto, sempre é por razões nada contundentes.

Longe de mim a intenção de sugerir que o ‘movimento revolucionário’ dos estudantes esteja investindo contra moinhos de vento. Porém, a formação de opinião desses movimentos só pode ser chamada de burrice.

Esse é o signo de liberdade do Maranhão: uma classe estudantil estupidificada e silente.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Mintam por mim

Mirabolante. Segue o governo trapezista em busca de palmas, palco e um bom espetáculo:

Incomodado com a falta de precisão sobre o andamento das fanfarronices do PAC, um pacote para acelerar o crescimento do espetáculo, o presidente Luis Inácio Lula da Silva deu, ontem, uma bronca em seus assessores.

Lula exigiu explicações e disse que o presidente da República não pode passar por mentiroso. "Eu agora decidi que só vou citar número [quando] vier por escrito pelo ministro e assinado. O que eu quero dizer é: 'segundo o ministro do Transporte, o ministro da Casa Civil e o ministro da Fazenda'. Porque qualquer um pode passar por mentiroso, menos o presidente da República", ressaltou.

Em outras palavras, Lula quis dizer: “companheiros, vocês podem mentir, mas eu, não; mintam por mim”.

Agora eu pergunto: como era antes? Como o presidente tomava as decisões? Essa bronca sobre o PAC é só a ponta de um imenso iceberg de incompetência, imperícia, e imprudência, de todo esse bando da desídia que cerca o supremo apedeuta.

Limitado pelas suas debilidades, Lula está cada dia melhor! Se humildade e modéstia nunca lhe faltaram, dessa vez ele se superou. O mais patético foi ele escancarar geral ao dizer que seus ministros podem mentir.

Lula não pode mentir, porque ‘não saber’ é bem mais fácil, e o povo acredita. Aliás, o presidente tem feito isso com extrema perfeição, pois ele nada sabe sobre as obras de seu super-programa, resumindo-se apenas à tarefa de lançar a ‘pedra fundamental’.

Esses arroubos de autoridade do presidente já são conhecidos, como também é de conhecimento geral seu total desconhecimento de tudo que acontece no Brasil. Diz que a agenda marca inauguração de obras inacabadas, mas ele mesmo já lançou pedra fundamental de obra em terreno que nem sequer tinha sido adquirido pelo Governo.

Como o único trabalho do presidente é inaugurar obra, e sua turma não arranja nada para ele inaugurar, Lula só tende a entrar nesse estado desesperador.

E já que estamos falando sobre o PAC, deixo minhas considerações: esse programa é pura enganação. O governo do PT é tão malandro que lança um super pacote de obras e o batiza de PAC.

Agora, a tudo chamam de PAC: vão inaugurar um banco na praça, é obra do PAC; vão inaugurar uma ponte de madeira, que não liga nada a lugar algum, é obra do PAC. A verdade é que não há uma só obra de médio ou grande porte inaugurada sob esse programa.

E, não, não vale citar projetos pessoais, como as penitenciárias de segurança máxima.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

A pátria dos dementes

Charge eletrônica mostrando a realidade brasileira

Confesso que me sinto desestimulado em escrever sobre política após ver os resultados das urnas nestas eleições.

O que dizer de um povo que devolve ao Congresso políticos como Valdemar Costa Neto e Paulo Rocha, que renunciaram aos seus mandatos a fim de escapar da eminente cassação que sofreriam por causa do esquema do mensalão.

Pior, que palavras usar para explicar as reeleições de figuras como Paulo Maluf, José Sarney, Fernando Collor de Melo, Genoíno e Mentor?

Como entender o pensamento tacanho de um eleitorado que acredita fazer um “protesto” ao votar em bizarrices como Clodovil Hernandez e Frank Aguiar.

Como respeitar a omissão dos eleitores que possuem condições de buscar informações que vão além da alienação causada por estratégias marketeiras e vinhetas televisivas?

Essa classe abastada, irresponsável e alienada se acostumou a ser capacho e materializar toda sua burrice em voto.

Falo deste amontoado de dementes que procura se chamar de “povo brasileiro”. Um povo que aceita escândalos como se fosse a coisa mais normal do mundo, como se precisasse deles para exercer sua cidadania, reclamando entre um e outro gole de cerveja.

Esse mesmo povo incapaz, que escolhe governantes como quem escolhe vencedores de um reality show. A mesma pátria de dementes que um dia foi às ruas com as caras pintadas de palhaços que são, “exigir” eleições diretas convenientes ao governo, para depois eleger essa seleção de governantes vergonhosa.

Está cada vez mais claro que ao invés de cultura cívica nosso país possui uma cultura cínica.

Que diabos de mato anda fumando esse povo que pensa em reeleger – e reelegeu - essa quadrilha de mensaleiros, sanguessugas, maleiros, cuequeiros e outras espécies daninhas à democracia?

Que milhões de miseráveis que se beneficiam de esmolas estatais, como o bolsa-família, votem em Lula eu até entendo. O que não entendo é ver pessoas bem informadas, intelectuais, funcionários publico e professores universitários votando no Supremo Apedeuta.

Lula e PT associaram-se a práticas indecentes. Onde estão as investigações sobre a morte de Celso Daniel? Onde estão Marcos Valério, Delúbio, Waldomiro e tantos outros mais? De onde saiu o dinheiro que estampa a página de todos os grandes jornais do país na véspera das eleições? O universo petista é prolífico em mentiras, em vender ilusões, em falcatruas.

Geraldo Alckmin passou pelo primeiro turno e Lula teve que engolir sua empáfia. Mesmo assim lula continua com chances de vencer no segundo turno. Que ninguém se iluda. Um país que elegeu um analfabeto pode perfeitamente reelegê-lo.

É o que pode se esperar de um povo que acredita na pirotecnia, nas promessas vagas, em bordões desconexos, emotivos e delirantes, como o da ex-candidata Heloísa Helena.

Diferente da maioria do povo brasileiro, tenho memória. Não esqueci do sr. Waldomiro Diniz extorquindo o bicheiro/bingueiro, o assassinato de Celso Daniel, os escândalos dos Correios, nem do Roberto Jefferson, Marcos Valério, José Dirceu, Delúbio Soares, Silvinho, Marcelo Sereno, Genoíno, João Paulo Cunha, a dançarina da pizza, a quadrilha dos 40 acusados pelo Procurador-Geral da República, o irmão do Genoíno e seu assessor com a cueca cheia de dólares, os milhões dos fundos de pensões, Gushiken, Okamotto, os mensaleiros, o esquecido caseiro Nildo, Palocci com oito indiciamentos na Polícia Federal, quatro por corrupção, e candidatura a deputado federal, PT/SP, registrada com dois CPFs diferentes, fotografados pela imprensa, o lulinha e seus milhões da Telemar.

Nunca, nisso que chamam de país, vi tanta gente que não pensa, não lê, não entende e não lembra.

Neste segundo turno estamos diante de uma direita tão sem vergonha que consegue permanecer no governo depois de tudo que faz, e uma esquerda tão vagabunda que se comporta como direita, e o “povo brasileiro” acha que isso está certo.

Mas enfim, a vida continua. Peço, aos que ainda têm sensatez neste país, que exercitem a análise diante da atual conjuntura política, façam comparações de governos, pesquisem os projetos que este ou aquele candidato apresentou, dê seu voto com consciência.

E, depois de tudo isso, por favor, façam algo mais útil do que simplesmente colocar um nariz de palhaço.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

Desarmamento II

Estava demorando para que eu voltasse a falar na grande discussão do momento: o referendo sobre a proibição do comércio de armas e munições no país, que acontecerá no dia 23 de outubro. Assunto que não pode passar em branco de jeito nenhum.

Dias atrás falei sobre esse simulacro governamental que pretende desarmar o cidadão de bem e não o bandido. O referendo é mais uma demagogia pura. Com votação obrigatória, o referendo é um despiste, uma tentativa de mudar de assunto.

O raciocínio é o seguinte: o governo é ineficiente em segurança pública, e não consegue conter o banditismo. A saída que ele adota para aplacar o clamor da sociedade contra a violência crescente é tirar do cidadão de bem os instrumentos de autodefesa, com a idéia de que reinará um pacifismo tibetano, sem qualquer tipo de risco ao cidadão e ao país.

Acostumado a relacionar armas com a criminalidade, o brasileiro tem por tendência votar a favor da proibição, não atentando que está medida não reduzirá a violencia.

O medo é uma força tão poderosa que impede enxergar o óbvio: a criminalidade em geral e a mortandade por armas de fogo em particular vai continuar. Para lutar contra o crime temos a polícia Militar, Civil e Federal.

Essa história de arma legal usada para matar inocentes é conversa fiada. Atrás da arma que o bandido toma do cidadão está o desgoverno.

Alega-se que há necessidade do desarmamento pela violência existente. Falso. A violência é conseqüência de uma sociedade desorganizada e sem freios, onde bandidos armados e desarmados estão dominando o País.

Uma trapaça, isto sim, pois, é inoportuno o momento para realização desse referendo. O pais está praticamente parado, vendo a classe politica enredada em escandalos e nosso presidente - que alega desconhecer o que ocorre em sua volta - viver dentro do Aerolula pelo mundo afora buscando um lugar para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

A sociedade carece é de critérios mais rigorosos para a aquisição e porte das armas, bem como constante exames para os proprietários. E não proibir o cidadão de bem de se proteger, enquanto a polícia não tem condições para fazê-lo.

Precisamos é de meios mais eficazes para controlar o Estado ineficiente e as praticas corruptas dos governos. Precisamos, isto sim, é meios para combater os desvios do Bolsa-Família, a roubalheira histórica do INSS e na Previdência.

Países que saíram indigência são aqueles que conseguiram organizar um Estado profissional para o fortalecimento de uma sociedade democrática.

Duvido que os deputados e senadores que promovem o desarmamento saibam do que estou falando. Ler Tocqueville é coisa trabalhosa e requer mais reflexão, e esse bando da desídia além de não trabalhar, carece de racionalidade.

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Desarmamento

Os artigos do Prof. Guilherme Cabral, no E-Group Yahoo, são tão bons que tenho me controlado para não tratar aqui de muitos assuntos que ele já aborda com extrema presteza e acuidade.

Tenho até conseguido, mas estou sem assunto há um bom tempo, e o tema me parece interessante demais para deixar de ser amplamente divulgado

É de conhecimento de todos as saídas pela tangente cada vez mais engenhosas que nossos governantes arrumam para fingir que estão resolvendo problemas que não conseguem, ou não têm interesse de resolver.

É o caso do Plebicisto que realizar-se-á no dia 23 de outubro. Como algumas pessoas ainda têm dúvidas o que votar no Plebiscito (voto obrigatório), aqui vai alguns esclarecimentos

1.. Você sabia que a nova lei sobre comercialização de armas de fogo, já em vigor, JÁ PROÍBE a comercialização de armas de fogo no território nacional salvo com autorização da Policia Federal

2.. Você sabia que qualquer cidadão que queira comprar uma arma de fogo deve ter, no mínimo 25 anos, comprovar residência fixa, comprovar renda e emprego, passar por uma investigação completa pelas Polícias Federal e Civil, passar por um exame médico para avaliar se o candidato não usa medicamentos que comprometam seu sistema cognitivo ou tenha alguma impossibilidade fisiológica para obter uma arma, depois o candidato passa por um extenso exame psicológico, depois o candidato tem que passar por um treinamento e fazer uma prova prática e só depois ele tem que pagar uma pesada taxa (cerca de 600 reais) e só depois ele consegue uma autorização para adquirir a arma???

3.. Você sabia que esta autorização só permite que o cidadão tenha uma arma em casa e não permite que ele transite com ela (autorização para comprar arma NÃO é porte de arma)???

4.. Você sabia que o direito de possuir armas de fogo, além de estar condicionado a esta série de perguntas feitas anteriormente ainda assim é apenas um direito, não é uma obrigação e portanto quem não gosta de armas de fogo vai continuar sem possuí-las???

5.. Você sabia que uma pesquisa feita junto aos órgão de estatística das polícias Civl, Militar e Federal apontou uma percentual de menos de 1% de acidentes ou crimes com armas legais???

6.. Você sabia que o que mais causa morte violenta no Brasil é o transito e ninguém nunca cogitou proibir o uso de veículos automotores???

7.. Você saiba que nem o SINARM, nem a Polícia Federal tem dados PRECISOS sobre o número de armas LEGAIS. Que o que eles têm é uma aproximação, com base em consolidação de alguns dados incompletos.??????

8.. Você sabia que a proibição do direito de legítima defesa coloca todos os cidadãos honestos reféns da criminalidade???

9.. Você sabia que o maior defensor, na história da humanidade, do desarmamento era Hitler?

10.. Você sabia que foi o direito da população de usar armas que garantiu a independência americana (que era colônia Inglesa) e que por isso nos Estados Unidos este direito é sagrado e nunca pode ser mudado pois garante a soberania do país e a defesa da população contra qualquer governo tirano?

11.. Você sabia que no Brasil é e sempre foi proibida a venda de fuzis tais como o AR15,e o AK47 que SEMPRE são vistos na televisão na mão dos traficantes e no assaltos???

12.. Você sabia que sempre foi proibido roubar, matar e estuprar e no entanto esta proibição nunca diminuiu a violência??????

13.. Você sabia que os parlamentares interessados no desarmamento são sócios, donos ou recebem propinas de empresas de segurança privada????

14.. Você sabia que com a proibição do direito de legitima defesa, os Juízes, promotores, advogados, artistas idiotas, e todos aqueles que defendem a sociedade também ficarão indefesos e reféns do crime organizado???

15.. Você sabia que os policiais vão virar reféns do crime pois muitos deles serão obrigados a ir para casa desarmados pois eles devem passar sua arma da corporação para o próximo que pega serviço?

16.. Você sabia que uma arma de fogo legal custa cerca de dois mil reais e que somados às taxas o cidadão honesto vai pagar mais de dois mil e seiscentos reais e que a mesma arma no mercado negro custa cerca de trezentos reais????

17.. Você sabia que se um bandido entrar na sua casa e matar alguém da sua família, e se for réu primário, com os benefícios da lei e com a progressão de regime ele só vai pegar dois anos de cadeia por homicídio e que se você, se defender com um arma de fogo e ela for ilegal o senhor, pega 4 anos de cadeia?? Mesmo sem fazer um único disparo(só pela posse de arma ilegal)??

18.. Você sabia que os bandidos vão fazer a festa, invadir a casa que quiserem , matar e estuprar sem medo, quando souberem que eles NUNCA vão encontrar qualquer resistência da sociedade??

19.. Você sabia que em cinco minutos um bandido entra em uma casa, mata a família inteira e ainda rouba uma residência??

20.. Você sabia que 5 minutos é quase um tempo recorde para o primeiro policial chegar até a sua casa??? (Se estiver por perto)

21.. Você sabia que das armas recolhidas, mais de noventa por cento eram sucata e já foi noticiado pelos jornais que parte das armas ainda em condições de uso desapareceram???

22.. Você sabia que esta campanha provavelmente só serviu para tirar as armas das mãos de cidadãos honestos e coloca-las nas mãos de bandidos?

23.. Você sabia que nos paises mais desenvolvidos , os cidadãos não só podem ter armas como também podem portá-las (andar com as mesmas) para se defenderem pois em nenhum lugar do mundo a policia pode proteger o cidadão 100% do tempo??

24.. Você sabia que se proibirem o cidadão de se defender e depois a sociedade se arrepender constatando que o crime piorou e muito, vai ser tarde demais???

25.. Você já viu algum desses defensores da proibição da venda de armas colocar um cartaz nas suas casas "Aqui ninguém tem arma nenhuma"???

26.. Você colocaria um cartaz na porta da sua casa escrito "Aqui não tem arma nenhuma"????

27.. Você sabia que se a venda de armas for proibida você nem vai precisar de por este cartaz na sua porta???? * (Qualquer bandido já estrará sabendo que vc não tem arma).

Agora, se mesmo depois desse teste você ainda pensa em votar SIM; se você não tem armas e defende o desarmamento civil. Em respeito, prometo não defendê-lo com minha arma! Calma! Não é preciso se envergonha por ter arma. É seu direito como cidadão e sua obrigação como patriota. Não, meus caros, eu não tenho arma. Estou apenas me mobilizando em prol de meu direito.