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sábado, 19 de setembro de 2009

Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

Perante uma situação de desalento ou desmotivação, temos de ter uma jogada de inteligência emocional. O que é isto, talvez eu não saiba responder por definição, mas por experiência.

Uma jogada de inteligência emocional é conseguir contrariar as nossas emoções com estilo, com nível; de forma a surpreendermo-nos a nós próprios!

É qualquer coisa do gênero; estou tão triste, mas dar uma gargalhada que veio não sei de onde, nem o porquê, nem me apercebi, mas surpreendi-me!

É dar colo à nossa tristeza; embalá-la; adormecê-la.

É mimarmos a nossa pessoa; dar-lhe coisas boas; mandá-la ao ar e fazê-la rir.

Temos que nos mimar nos nossos momentos difíceis; tirar um tempo para nós!

Esta seria uma jogada de inteligência emocional. Damos conta e já estamos a viver novamente; a sorrir, nem que seja do disparate que nós próprios cometemos.

Tiremos um tempo para nós, mas não um tempo infinito que nos leve ao silêncio, ao desalento, a uma sala sem portas nem janelas!

A questão aqui é não desistir de nós; acreditemos que tudo à volta tem uma resolução. Tudo se resolve, mas não podemos ficar a espera que se resolvam sozinhas.

Hoje em dia, desmotivação pode ser considerada um luxo! Só poderia se desmotivar quem tem uma vida, uma alma, um espírito recheado de riquezas, de experiências, de tudo...

Não podemos nos dar ao luxo de ficarmos impávidos e serenos a assistir à nossa autodestruição.

Sim, porque a falta de auto-estima é o inicio do caminho para a nossa dissipação, desintegração, alienação do mundo; quando damos conta já não estamos cá, estamos do outro lado da vida.

E esta é uma luta em que só podemos ganhar porque só dependemos de nós, da nossa táctica, da nossa estratégia, das nossas armas.

... Depende de nossas escolhas.

Não estou a dizer para mudarmos a situação; é mudar a forma como recebemos e vivemos a vida. Isto faz toda a diferença.

Não é deixar passar, não é esquecer, não é deixar andar porque um dia vai passar. Afinal, tudo o que não se resolve continua a ser um problema, que mais tarde ou mais cedo nos assalta o pensamento.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sobre o querer e o gostar

Ora, aqui estão duas palavras que nunca tinha pensado que me levassem a questionar o seu sentido ou significado.

Ontem, estava a ouvir uma coisa qualquer na televisão; ao que alguém disse: “tenho de ir, pois não gosto de chegar atrasado…”, mas o rapaz nunca que se ia embora, e eu pensei; “não gosta, mas continuando aí, vai chegar atrasado! Se não quisesse chegar atrasado, já tinha se posto a andar!”.

É que não gostar é uma coisa; o não querer é outra! Eu também não gosto de chegar atrasado, mas às vezes…

Agora, quando não quero… Chego na hora agendada!

Deitando-me um pouco; meu pensamento foi andando, andando… E conclui mais ou menos isto que vou tentar transmitir:

O gostar é superficial. Sim, superficial. E tão superficial o é, que deixamo-lo andar conforme o vento, ou a corrente.

É um querer que se sujeita a fatores externos. É um querer que não nos obriga a grandes esforços; não nos faz lutar. É quase indiferente…

É um querer sem ação; fica por ali.

O querer é diferente porque depende da nossa ação. Se quisermos alguma coisa, acabamos por lutar por ela.

O simples fato de termos de lutar por o que queremos, já torna este querer dinâmico; já lhe dá vida, já lhe dá corpo e as coisas acontecem.

Conclui-se que, querer é mais que o gostar... Ou pelo menos tem um peso diferente.

Talvez haja uma tendência de probabilidades de acontecimento...

Senão, reparem nas seguintes frases que usamos vulgarmente no nosso quotidiano:

"gosto de ti" ou "quero-te";
"gosto de mudar de emprego" ou "quero mudar de emprego";
"gosto de gelado de morango" ou "quero gelado de morango";
"não gosto desta comida" ou "não quero esta comida";
"gosto de estar contigo" ou "quero estar contigo".

Em suma, para conseguirmos as coisas temos que mudar a nossa forma de pensar. Temos de substituir o gostar pelo querer. Até porque conseguir o que se quer é que nos dá mérito. Conseguir o que se gosta, pode dar mérito a outro.